Sobre
Foto Camila Mizutani

Camila Mizutani

ou Mila Mizu, é uma artista visual formada pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Nascida em São Paulo, em 1986, sempre teve muita curiosidade em trabalhar e explorar as mais diversas técnicas, suportes e formatos.
Sua arte foi feita para aproximar pessoas, chegar até elas, estejam onde estiverem. Em casas ou nas ruas, transformando paisagens e criando vínculos, tocando as pessoas. Acredita que sua arte, sem se conectar com o outro, perde o sentido e seu objetivo de comunicação e expressão.


Assim, seu trabalho atualmente vem conquistando novos espaços, diferentes conexões, chegando às pessoas em murais, paredes e projetos de instalação. Expandir as superfícies, pintar usando não só as mãos, mas os braços, pernas, se esticar, contrair músculos. Ao final do dia, a satisfação e o prazer de finalizar um projeto que mexeu o corpo todo e transformou todo um espaço, fazendo interferências que dialoguem com o lugar. A arte muda o ambiente, e o ambiente muda as pessoas, o seu dia a dia. É capaz de dar um novo ânimo, renovar a energia e transformar uma história.

Mila e as Carpas

Quem veio primeiro, a arte na vida de Mila Mizu ou sua paixão pelas carpas?
Desde a infância, as carpas são figura presente em sua rotina. Do pequeno aquário dentro de casa, as carpas pouco a pouco surgiram nas obras como uma marca registrada em sua arte. Uma representação afetiva de ter sempre por perto a segurança e o conforto da família, sempre tão unida e presente. 

As carpas também possuem um significado muito importante na cultura asiática. Perseverança, individualidade e desenvolvimento. São as três lições que podem ser levadas da mitologia oriental das carpas para a arte e para a vida. A perseverança permite à carpa nadar contra a correnteza de um rio, revelando força, coragem e determinação.

Individualidade pelo fato de não haver duas carpas iguais. As manchas que cada uma traz fazem com que sejam únicas.  E o desenvolvimento é o fato de que as carpas crescem conforme o ambiente em que vivem. Permanecem pequenas se estão em um aquário, mas podem ser muito maiores se soltas em um lago.

Das lendas orientais das carpas, para a arte e a vida, Mila Mizu busca, através de seus trabalhos, acreditar e ir atrás de seus sonhos. Persistência, coragem e determinação de alcançar aquilo que deseja. Ter liberdade para pensar, sentir e criar tudo aquilo que for possível, sem limites ou obstáculos ao estímulo e à criatividade. Através de sua arte, mostra o privilégio de podermos ser únicos, de termos uma história, um sentimento e, através de tudo isso, uma percepção individual sobre o mundo e o que a sua arte representa para cada um.

Trajetória

2014 
Obra “Jardim das Carpas”, selecionada pelo edital “Ocupação Artística” do SESI
(SESI Franca)

2015 
Obra “Jardim das Carpas”, recriada no Sesc Bauru e na praça Kassato Maru, participando da semana "Eu me movo", promovida pelo Sesc2016 Obra “Jardim das Carpas”, recriada no Sesc de Registro

2017 
Obra “Brisa de Carpas”, selecionada pelo edital “Ocupação Artística” do SESI (SESI Araçatuba)

2018 
Participação no evento "100 minas na rua", com murais em conjunto com a artista Renata Ribak

2019 
Participação no evento "100 minas na rua", com murais em conjunto com a artista Renata Ribak

Participação na exposição "Algum lugar em nós ainda sonha", no Condomínio Cultural

2020 
Participação na exposição "Zona de Contaminação I", no Condomínio Cultural, com a série "Das coisas que são efêmeras"

Participação na exposição "Fluxos, Margens e Imagens", no Centro Cultural do Alumínio, com a obra "Reflexos"